segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Reencontro


A atriz Millene Ramalho foi prestigiar sua amiga Prazeres Barbosa em cena no Teatro Ipanema. As duas trabalharam juntas na microssérie A Pedra do Reino, exibida pela Globo em 2006. Prazeres registrou o encontro e publicou em sua página no Facebook, com a seguinte mensagem: "Carinho da minha amiga e atriz, Millene Ramalho, após assistir "A FEIRA", dia 15/09. Reencontro cheio de emoção e carinho. Bravo!"

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Entrevista para o blog Notícias do mundo e curiosidades

Confira a entrevista que a atriz Prazeres Barbosa, de Insensato Coração, concedeu a Aluysio Morais, do blog “Notícias do Mundo e Curiosidades”.

Aos 61 anos Prazeres Barbosa construiu uma sólida trajetória, iniciada aos 32 anos, na época em que era professora. Passou 25 anos em sala de aula, ensinando Português e Educação Artística. Com 29 anos de carreira artística, participou de 13 espetáculos, recebendo dezenas de prêmios de melhor atriz, o último foi conquistado no IX Festival de Teatro do Rio de Janeiro, em maio deste ano. A atriz caruaruense possui ainda, em seu currículo, 17 atuações no cinema brasileiro, uma em filme internacional e 11 trabalhos na TV Globo.

Mecenas das Artes Cênicas, ladeada por Ariano Suassuna e João Cabral de Melo Neto; Uma das atrizes mais premiada do Estado de Pernambuco; Medalha Sesquicentenário de Caruaru, outorgada a 150 personagens que mais contribuíram para o progresso da cidade; Atriz global há 4 anos; Biografia escrita em vida.

Além de grande sucesso no teatro brasileiro Prazeres teve participações fantásticas na TV e no cinema. Na Rede Globo atuou em “A Diarista”, “A Pedra do Reino”, “Duas Caras”, “Malhação”, “A Favorita”, “Por toda Minha Vida”, “Cama de Gato”, “Tempos Modernos”, “Didi, Nosso querido Trapalhão – Especial de Fim de ano” e “Insensato Coração” vivendo a personagem Amélia.

No Cinema: “Baile Perfumado, de Lírio Ferreira”, “O Cangaceiro” de Aníbal Massaine, “Espelho D’água”, de Marcus Vinícius César, “As Três Marias”, de Aluízio Abranches, “A Máquina”, de João Falcão, “The Expendables”, de Sylvester Stalonne, “As Vidas de Chico Xavier”, de Marcos Bemstein, “Tropa de Elite 2” de Bráulio Montovane ,“ entre outros.

Aluysio Morais – Como foi sua primeira experiência como atriz?

Prazeres Barbosa - Inesquecível! Senti a concretização de um sonho acalentado desde criança. Naquele momento começava mais uma etapa da minha vida.

A.M. – Como surgiu a idéia de ser atriz?

P.B. – Eu não tive a “idéia” de ser atriz. Acredito ter nascido atriz, mas só na maturidade tive a oportunidade exercitar e assumir a carreira de atriz.

A.M. – Com quantos anos você começou no teatro e na TV?

P.B. – No teatro, aos 32; Na TV, aos 57.

A.M. – Você se sente uma pessoa realizada no mundo da dramaturgia?

P.B. – Tenho consciência de que tenho muito mais a oferecer. Estou na fase embrionária. Se tiver oportunidades, caminharei a passos largos. “...se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada...”

A.M. – Dentre os longas que você fez, teve algum em especial?

P.B. – “A Máquina”, de João Falcão. Foi porta de entrada para a TV Globo e o Cinema tornou-se freqüente.

A.M. – Você ganhou vários prêmios e bem merecidos por sinal. Todos foram importantes em sua carreira, sem dúvida. Qual desses prêmios você tem como destaque?

P.B. – O meu Primeiro Prêmio Nacional, em São José do Rio Preto-SP, em julho/1989, com o espetáculo “A PROMESSA”, de Luiz Marinho. Daí pra frente alcei vôos mais desafiadores.

A.M. – Você sofreu algum preconceito por ser uma atriz Nordestina?

P.B. – Já me acostumei a ultrapassar barreiras e desmistificar preconceitos. Sou o que sou e nunca fui rejeitada em minha essência. Não tenho intenção de querer mudar. Tenho orgulho da minha origem; pernambucana, graças a Deus!

A.M. – Como você ver as novelas exibindo cenas inadequadas em horários que ainda tem criança assistindo?

P.B. – Os tempos mudaram. A criança de dez anos atrás não é a mesma de hoje, onde a informação virtual está a anos luz da realidade física. Os valores do Século XXI são outros. A moral, ou falta dela, deve ser herança familiar. Seria impossível querer alfabetizar uma criança com os mesmos métodos e conceitos que nos foram impostos. Se não evoluirmos e priorizarmos o que realmente tem valor, permaneceremos na berlinda para sempre. Seremos eternos arcaicos e excluídos da sociedade que gira incessantemente.

A.M. – Antes as novelas como Barba Azul e Os Inocentes, ambas de 1974, Mulheres de Areias (1973) não tinham cenas picantes como nos dias atuais e com certeza tinham um bom público. Hoje essas cenas mais ousadas servem para atrair mais o público jovem?

P.B. – O que no passado era tabu, hoje é acessório de primeira necessidade. Não quero crer que o foco da dramaturgia televisiva seja a vulgarização do sexo, mas temos que admitir que os “noveleiros” (de todas as idades) adoram! Telenovelas mostram a vida como ela é, só isso. A palavra de ordem, para mim, são os valores que ensinamos aos nossos filhos, pois o resto eles aprende com a vida.

A.M. – O que você tem a dizer sobre o teatro brasileiro?

P.B. – Está em sua melhor fase, tanto em qualidade quanto em quantidade. Bravo!

A.M. – Qual a personagem que mais você gostou de fazer?

P.B. – Os fiz, todos, dando o meu melhor. Cada um tem sua peculiaridade, mas viver “Sônia”, menina de 15 anos (quando tinha 45), em “VALSA Nº 6”, de Nelson Rodrigues, foi simplesmente extraordinário. Outro inesquecível foi o Padre Elias, de Nó de 4 Pernas, de Nazareno Tourinho. Era de tirar o fôlego!

A.M. – A que se deve tantos prêmios em sua coleção?

P.B. – Talvez seja pela seriedade que me entrego aos meus personagens, seguido de respeito ao público e a profissão. No meu conceito, ser ATRIZ é viver a disposição do outro. É entregar-se ao sabor do experimento.

A.M. – Qual sua reação quando soube que Fernandino Neto ia lançar um livro contando sua história?

P.B. – Felicidade extrema, afinal ter sua vida nas páginas de um livro, onde no lugar da cruz tem uma reticência, é saborear o doce prazer de viver.

A.M. – Se não fosse atriz você seria o quê?

P.B. – Cantriz – cantora e atriz.

A.M. – O que tem a dizer às pessoas que trabalharam durante esse tempo no teatro, cinema e TV?

P.B. – Somos vencedores! Feliz do homem que ganha o seu sustento se divertindo, produzindo e espalhando otimismo e diversão a humanidade.

A.M. – O que você tem a dizer a todos caruaruenses que sempre torceram por você?

P.B. – Que eles foram, são e serão indispensáveis, pois os louros têm valor simbólico; a torcida, valor real!

A.M. – Uma frase:

P.B. – Humor é o segredo dos Santos, apenas os que têm fé divertem-se.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Prazeres é destaque na Let's Go


A revista Let's Go Pernambuco trouxe em sua terceira edição uma reportagem de quatro páginas com a atriz Prazeres Barbosa. Intitulada "Fruto Maduro", a matéria mostra que aos 61 anos Prazeres se firma no Rio de Janeiro como intérprete de filmes e produções televisivas.



Espetáculo agrada crítica


O crítico Jorge Leão, do Guia Teatrocarioca, esteve no Teatro Ipanema para assistir ao espetáculo "A Feira" e registrou as suas impressões sobre o texto, o elenco e sobre a atuação de Prazeres Barbosa. Confira:


"Um espetáculo que consegue passar a mais pura e direta forma de fazer o espectador rir, gargalhar ao longo da peça e que, no final, confere a quem assistiu a certeza de que a sua ida ao Teatro foi valorizada por ótimos atores (a meu ver, Prazeres Barbosa está entre as atrizes nota 10 em cartaz no Rio), que demonstram amar o ofício de representar e a vocação para brilhar."


Guia Teatrocarioca (25/08/11)
Jorge Leão

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"A Feira" emociona músico no Teatro Ipanema

No dia 11 de agosto, após a segunda apresentação da temporada de "A Feira", no Teatro Ipanema, o ator e produtor do espetáculo Reginaldo Celestino recebeu de uma pessoa da plateia um comentário interessante sobre o texto, cenário e personagens, destacando a atuação de Prazeres Barbosa. Leia na íntegra:

Prezado Reginaldo

Foi com muita alegria que voltei ao Teatro Ipanema desta vez como público, para assistir a peça A FEIRA, depois de mais de 20 anos. Tive nesse pequeno e charmoso palco carioca minhas primeiras emoções como músico profissional, bem ali num pedaço bem especial de Ipanema, que era também onde frequentava (e ainda frequento até hoje) a sua praia no posto nove (mais pra lá ou mais pra cá, tanto faz).

Primeira cadeira da segunda fila, me fez sentir que o espetáculo tinha sido feito especialmente para mim tal era a proximidade com o palco e os atores. E me transportei pra dentro da Feira como se tivesse ido às compras numa manhã de um sábado qualquer do agreste nordestino (que bem poderia ser sertão).

Era visível ver a paixão dos atores pelos seus personagens, pela sua história. Quem escreveu a peça conhece muito bem o assunto e soube utilizar a feira como uma metáfora do Brasil para fazer um painel do nosso povo, com sua riqueza cultural e sua peculiar característica de saber tirar da desgraça a alegria, do sofrimento a sua graça.

A comédia, que bem poderia ser uma tragédia, está na maravilhosa forma como foram criados os tipos tão nordestinos e seus conflitos, seus dramas pessoais que na verdade refletem a triste realidade do brasileiro e sua luta pela sobrevivência.

Com um cenário simples, único e belos figurinos e adereços, igualmente simples e funcionais, a grandeza de Prazeres Barbosa torna pequeno o palco do teatro já de modestas dimensões e esbanja todo seu talento que transborda na platéia e irradia sua força aos demais atores-personagens fazendo isso sem lhes roubarem a cena. Pelo contrário, dando-lhes brilho e vigor.

Uma noite memorável que me fez sair de Ipanema quase na Vinicius de Moraes com a Nossa Senhora da Paz e me transpor ao maravilhoso universo de outras praças, outras igrejas e muitas outras Nossas Senhoras. De Sant´Ana, do Carmo, das Dores, de Aparecida...Obrigado, Reginaldo. Pude visitar Bom Jardim-PE e seus afluentes culturais sem sair da minha cadeira em Ipanema neste dia. E depois o táxi me trouxe de volta ao meu exílio na minha cidade que também é de São Sebastião, só que do Rio de Janeiro.

Juliano Barbosa

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Showguide destaca "A Feira"

O texto, da consagrada autora paraibana Lourdes Ramalho, retrata com fortes cores e ricas nuances, o retrato mais fiel do dia-a-dia do povo sertanejo. Ambientado numa feira nordestina (ou em qualquer parte do mundo) enfoca a descoberta das múltiplas possibilidades de vida, no encontro dos mais diversos tipos de habitantes das zonas rurais e urbanas, ilustrando com humor e tranqüilidade, o campo de choques sociais. Sonhos, ilusões vêm à tona numa avalanche de imagens onde se conta com o riso ao lado do choro – mentalidade marcante desse povo flagelado. Num ritmo frenético, inerente de uma feira, a autora trata sempre de maneira polêmica e questionável a realidade brasileira misturada com crenças populares. A ousadia lingüística da autora delineia um retrato grotesco e provocante de um Brasil petrificado. Direção de Francisco Torres. Com Prazeres Barbosa (a Amélia de Insensato Coração), Taís Alves, Luciano Torres e Elmo Bastos outros.

Serviço: Teatro Ipanema - Rua Prudente de Moraes, 824. Tel: 2523-9794. Quintas, às 21h. Ingressos: R$ 40,00 (inteira). Classificação: 12 anos. Duração: 90 minutos.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Prazeres convida o público no Vídeo Show

O programa Vídeo Show exibiu essa semana um VT com a atriz Prazeres Barbosa convidando o público para assistir ao espetáculo A Feira, em cartaz todas as quintas-feiras de agosto e setembro, no Teatro Ipanema (RJ). Assista ao vídeo:




A atriz já havia participado do programa em 2007, quando foi escalada para a novela Duas Caras e trocou Caruaru pelo Rio de Janeiro. Recorde a participação assistindo ao vídeo: