Considerada uma das atrizes mais laureadas do estado de Pernambuco, Prazeres Barbosa foi premiada diversas vezes, como melhor atriz, em festivais e mostras do Brasil inteiro. Dentre os diversos títulos conquistados ao longo da carreira, destaca-se a medalha “Mecenas das Artes Cênicas”, recebida em 1994, ao lado de nomes da nossa cultura como Ariano Suassuna e João Cabral de Mello Neto.
Prazeres começou a fazer teatro no ano de 1982, no Grupo do Sesc Caruaru, a convite do ator e diretor Severino Florêncio. Antes disso, já desenvolvia um trabalho artístico de destaque na Escola Elisete Lopes, no bairro Caiucá. Exemplo de exímia educadora exerceu o magistério durante 25 anos, aposentando-se em 1992, ano em que foi criada a Companhia de Produções Artísticas Prazeres Barbosa, um dos maiores grupos de teatro já existentes na Capital do Agreste.
Em 2004, quando participou das gravações do filme A Máquina: o amor é o combustível, Prazeres foi convidada para realizar um cadastro no sistema de atores da Globo. Cerca de um ano depois, apareceu na telinha pela primeira vez, no extinto seriado A Diarista. De lá para cá, não parou mais. Filmou a microssérie A Pedra do Reino; o seriado Por Toda Minha Vida, em homenagem a Chacrinha; fez participações especiais nas novelas A Favorita, Malhação,Cama de Gato e Tempos Modernos. Também deu vida à Shirley, da novela Duas Caras, sua primeira personagem fixa numa trama televisiva.
Considerada a dama do teatro pernambucano, a atriz possui como lema de vida a canção A Natureza das Coisas, composta por Aciolly Neto: “se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada”. Dessa forma, ela permanece firme em seus propósitos, com o mesmo ímpeto do início da carreira, porém, com um novo ideal - a consagração no mercado das produções televisivas nacionais. No Rio de Janeiro, Prazeres tem participado de oficinas de teatro e pretende estrear, em breve, um espetáculo nos palcos da Cidade Maravilhosa.
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